BRIGHTBURN 2019/Resenha >FilmesDiversos

Quando uma criança alienígena cai no terreno de um casal da parte rural dos Estados Unidos, eles decidem criar o menino como seu filho. Porém, ao começar a descobrir seus poderes, ao invés de se tornar um herói para a humanidade, ele passa a aterrorizar a pequena cidade onde vive, se tornando uma força obscura na Terra.
O que temos aqui é uma troca de valores do universo de super heróis ,Dirigido por David Yarovesky e produzido por James Gunn (Guardiões da Galáxia), temos uma indagação e se Supermam fosse uma ameaça e se fosse  um   alienígena perigoso ameaçando nosso planeta .
É disso que trata BRIGHTBURN o filho das trevas ,transformando o filho de  Krypton  no filho das trevas ,uma produção de baixo orçamento .


Ele nos traz uma história experimental que nos mostra o "SI" ou como seria, interessante são os questionamentos que um filme como esse pode trazer sobre o conceito básico do Superman. Muita gente não concorda com isso, mas pra mim, o que torna o Superman um grande herói no imaginário da cultura pop é justamente o fato dele ter acesso a um poder quase ilimitado e ainda assim escolher fazer o bem. O que me leva àquela frase famosíssima de um historiador britânico chamado John Acton, que viveu no século XIX e provavelmente você já ouviu por aí:
“O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente, de modo que os grandes homens são quase sempre homens maus.”
a grande sacada de Brightburn: Filho das Trevas é fazer uma espécie de releitura do mito do Superman, quase um “o que aconteceria se…”. De uma forma que é quase impossível falar desse filme sem citar o Superman pelo menos uma vez. Mas o projeto não tem nada a ver com a Warner e a DC, é um filme independente. E o lance da independência é o que me chama atenção aqui. Fico me perguntando a cara do pessoal da DC, vendo um filme ser feito usando todos os elementos que de alguma forma compõem a origem do seu maior personagem, sem poder fazer nada sobre isso.



 David Yarovesky ,  me surpreendeu trabalhando as cenas de violência de uma forma bem contemplativa, mostrando bastante sangue (inclusive a maquiagem desse filme é um espetáculo à parte).  o terror fica meio de lado, ele trabalha bem  o suspense,  transformando o filme num suspense mais gore eu diria. A fotografia casa bem com o contexto e a direção, a maquiagem e os efeitos estão de fato muito bons.O elenco de Brightburn não decepciona, o filme gira entorno mais da família Breyer: Tori Breyer (Elizabeth Banks), Kyle Breyer (David Danman) e do filho (Superman do capiroto) Jackson A. Dunn (Brandon Breyer)Jackson está incrível no papel e convence bem como uma criança psicopata e a forma como a personagem oscila de humor quando começa a receber sinais que não é “comum”, quando ele descobre de fato que não é desse planeta, e qual é a sua missão na terra. 
 conclusão:
 O filme entrega de fato o que ele se propõe como história, e atende bem quem gosta de quadrinhos e um terror suspense meio gore. Num todo o filme funciona bem ,um ótimo filme sem duvidas .


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