Morbius 2022 /critica

 

MORBIUS (2022)

Morbius o vampiro Vivo está entre nós. Doutor Michael morbius nasceu com distúrbio sanguíneo raro e passou a vida toda estudando e pesquisando para encontrar uma cura para essa doença e para ajudar todos que também sofrem desse mesmo distúrbio.

Ao desenvolver um soro que pode ser a cura, ele usa em si próprio como cobaia. Este soro foi desenvolvido com material  de morcegos e com isso Michael Morbius acaba se tornando meio homem meio morcego ou um Vampiro, e agora ele precisa lutar com o monstro que existe dentro dele sedento por sangue.

O filme namora com o terror trash trazendo algumas referências de clássicos dos anos 80 e o visual do vilão é muito semelhante ao Eles Vivem (1988) e Sonâmbulos (1992) com uma fotografia igual aos filmes dos anos 80. Essa produção poderia ser  assistida facilmente várias vezes no saudoso Cine Trash na Band nos anos 90.

Apesar do ator Matt Smith que vive o vilão Loxias Crown ter falado em  uma entrevista que não conseguiu entender o seu personagem, isso não tem nada a ver, a história de seu personagem é bem redonda, fechadinha. É sobre o amigo de infância de Michael, que sofre do mesmo distúrbio. Quando  ele descobre que Michael encontrou uma cura ele resolve usar o soro e pouco se importa com os resultados que possa acontecer. Diferente de Michael Morbius, ele sente prazer em matar e beber o sangue de suas vítimas. É basicamente isso, não há nada complicado para entender neste personagem.

Jared Leto perfeito e a vontade, dá o tom sério que o filme precisa - Morbius é o personagem perfeito para ele.

Adria Arjona que vive a médica Martine Bancroft, interesse amoroso de Morbius, também está ótima em cena. Excelente atriz, pena que foi pouco aproveitada durante o filme. 

O diretor Daniel Espinosa responsável por sucessos como Protegendo o Inimigo (2012), Crimes Ocultos (2015) e Vida (2017), trás um projeto bem distante do padrão Marvel, sem conexão com o universo compartilhdo, ele usa daquilo que é sua especialidade: criar momentos claustrofóbicos e situar seu personagem em um  universo único assim como Batman e Coringa. 

A turma lacradora de críticos diz que o filme é mal explicado, que é confuso e que é todo picotado, mas no meu ponto de vista não existe nada disso, o filme tá redondinho, muito bem explicado, tem início o fim e todas as suas consequências. Não é um filme perfeito, não é nenhuma obra de arte, é apenas um filme para se divertir e assistir. Infelizmente não temos mais o Cine Trash para assistí-lo, mas eu indico para quem quiser se divertir com um bom filme de terror estilo anos 80. 

E não esqueçam as cenas pós-créditos que para mim são muito boas!

Nota 7



Direção: Daniel Espinosa

Roteiro Burk Sharpless , Matt Sazama

Elenco: Jared Leto , Matt Smith (XI) , Adria Arjona



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